*Gratidão Amor Infinito UniversOOOMMMMMMMmmmmmmm. . .Gassho.


Eu vi no alto um Beija-Flor

E sinto tanta Gratidão

Pelos presentes de valor que me mostram a direção

Aquele que me ilimina o caminho do viver

Grande luz que nos fascina dá exemplo pra valer

Com Firmeza e com Carinho

Com Amor e Dedicação

Chama pra voltar o Caminho com Certeza e Coração

Para minha inspiração Estrela lá no Céu que brilha

Brisa onda e trovão que ilumina a minha trilha

Vem olhar e compreender

Ser o exemplo sem forçar

Pronto sempre pra aprender

Vai outro mestre se tornar



*Fonte.:-Música: Ao Mestre-Chandra

*Gratidão Amor Infinito UniversOOOMMMMMMMmmmmmmm. . .Gassho.


Vem sugindo um novo tempo traz glórias do Divino
Mais Puros e Atentos nos tornamos canais do infinito

Mãe divina eu quero ser um filho realizado


que é perante o seu poder que me entrego pra ser libertado

Como um rio que corre para o mar correntezas carregam medo


Confiança para atravessar as fronteiras do eu derradeiro

Não há desculpas para se escorar já foi dito e a hora é essa

O tempo é de se integrar abraçando o que ainda resta

Estou morrendo para o passado e nem anseio pelo futuro

minha coroa tem brilho dourado e provo o néctar de um amor maduro


*Fonte.: Música: Recado a Mãe Divina-Chandra

O Que é Meditação

Meditação é um estado de não mente. Meditação é um estado de pura consciência. Sem nenhum conteúdo. Comumente a sua consciência está tão cheia de lixo, assim como um espelho coberto de pó. A mente é um tráfego constante: pensamentos estão movendo-se, ambições estão movendo-se - é um tráfego constante! Dia após dia. Mesmo quando você está dormindo, a mente está funcionando, está sonhando. Ela está se preparando para o dia seguinte; uma preparação secreta está acontecendo.
Esse é o estado de não meditação - exatamente o oposto é a meditação. Quando não há nenhum tráfego e o pensar cessou, nenhum pensamento se move, nenhum desejo se agita, você está totalmente silencioso - esse silêncio é meditação. E nesse silêncio a verdade é conhecida, e nunca de outra maneira. Meditação é um estado de não mente. E você não pode encontrar a meditação através da mente porque a mente se perpetuará. Você pode encontrar a meditação apenas se colocar a mente de lado, se estiver calmo, indiferente, desidentificado da mente; vendo a mente passar mas não se identificando com ela, não pensando: “Eu sou isso.”
Meditação é a consciência de que “eu não sou a mente”. Quando a consciência vai mais e mais fundo em você, pouco a pouco, chegam alguns momentos - momentos de silêncio, momentos de puro espaço, momentos de transparência, momentos em que nada se agita em você e tudo está quieto. Nesses momentos de quietude, você saberá quem você é, e saberá o que é o mistério desta existência.
E uma vez que você tenha experimentado essas raras gotas de néctar, surgirá em você um grande anseio de ir cada vez mais fundo. Um anseio irresistível surgirá em você, uma grande sede. Você ficará em chamas!
Quando você tiver saboreado alguns momentos de silêncio, de alegria, de meditação, você vai querer que esse estado se torne o seu estado constante.
E se alguns momentos são possíveis, então não há nenhum problema. Pouco a pouco mais e mais momentos virão. Quando você se torna habilidoso, quando aprende o truque de não se envolver com a mente, quando aprende a arte de permanecer indiferente, distante da mente, quando aprende a ciência de criar uma distância entre você e os seus pensamentos, cada vez mais a meditação estará se derramando sobre você. E quanto mais ela se derrama, mais ela o transforma.
Chega um dia, um dia de grande benção, em que a meditação se torna o seu estado natural.
A mente não é natural; ela nunca se torna o seu estado natural. Mas a meditação é um estado natural - o qual perdemos. É um paraíso perdido, mas o paraíso pode ser recuperado. Olhe nos olhos de uma criança, olhe e você verá um tremendo silêncio, uma tremenda inocência. Toda criança vem com um estado meditativo, mas ela tem que ser iniciada nos caminhos da sociedade - tem que aprender como pensar, como calcular, como raciocinar, como argumentar; tem que aprender as palavras, a língua, os conceitos. E, pouco a pouco, ela perde o contato com a sua própria inocência. Ela se torna contaminada, poluída pela sociedade. Ela se torna um mecanismo eficiente; não é mais um ser humano.
Tudo o que é preciso é recuperar esse espaço outra vez; você já o conheceu antes. Assim, quando pela primeira vez você conhecer a meditação, ficará surpreso - porque surgirá em você uma grande sensação como se a tivesse conhecido antes. E essa sensação é verdadeira: você a conheceu antes. Você se esqueceu. O diamante está perdido num monte de lixo. Mas se puder tirar o lixo, você encontrará o diamante outra vez - ele é seu.
Ele não pode estar realmente perdido: pode apenas ser esquecido. Nós nascemos como meditadores, depois aprendemos os caminhos da mente. Mas a nossa verdadeira natureza permanece oculta em algum lugar bem no fundo, como uma sub-corrente. Qualquer dia, cavando um pouquinho, você encontrará a fonte ainda fluindo, a fonte de águas frescas. E a maior alegria na vida é encontrá-la.
A meditação o torna maduro; a meditação o torna realmente adulto. Crescer na idade não é realmente se tornar adulto, porque eu vejo pessoas de oitenta anos e elas ainda estão fazendo jogos, jogos feios de política de poder mesmo, com a idade de oitenta anos! O sono parece ser tão profundo. Quando elas vão acordar? Quando vão pensar no mundo interior?
E a morte levará tudo o que você acumulou - o seu poder, o seu dinheiro, o seu prestígio. Não restará nada, nem mesmo um vestígio. Toda a sua vida será anulada. A morte virá e destruirá tudo o que você fez; a morte virá e provará que todos os seus castelos não eram nada mais do que castelos feitos de cartas de baralho.

Maturidade é conhecer algo em você que é imortal, conhecer algo em você que transcenderá a morte - que é meditação. A mente conhece o mundo: a meditação conhece Deus. A mente é um meio de entender o objeto; a meditação é um meio de entender o sujeito. A mente se interessa pelo conteúdo, e a meditação se interessa pelo recipiente - a consciência. A mente fica obcecada pelas nuvens, e a meditação busca pelo céu. As nuvens vão e vem: o céu permanece.
Busque pelo céu interior. E se você encontrá-lo, então nunca morrerá. O corpo morrerá, a mente morrerá, mas você nunca morrerá. E conhecer isso é conhecer a vida. O que você chama de vida não é a vida verdadeira porque ela vai morrer. Só um meditador sabe o que é a vida, porque ele chegou à própria fonte da eternidade.


As Técnicas de Meditação

Todas as técnicas podem ser de grande ajuda, mas elas não são exatamente meditação, são apenas um tatear no escuro. Subitamente, um dia, fazendo alguma coisa, você se tornará uma testemunha. Fazendo uma meditação como a Dinâmica, ou a Kundalini, subitamente, um dia a meditação prosseguirá, mas você não estará mais identificado. Você se sentará silenciosamente, destacado dela, você a observará - nesse dia a meditação aconteceu; nesse dia a técnica não será mais uma barreira, nem mais uma ajuda. Você poderá desfrutá-la se quiser, como um exercício; ela lhe dará uma certa vitalidade, mas agora, não será uma necessidade - a verdadeira meditação aconteceu.
Meditação é testemunhar. Meditar significa tornar-se uma testemunha. Meditação não é uma técnica absolutamente! Isto parecerá muito confuso para você, porque eu continuo a lhe dar técnicas. Num sentido mais elevado, a meditação não é uma técnica; a meditação é uma compreensão, uma consciência. Mas você precisa de técnicas porque essa compreensão final está muito distante de você; escondida lá no fundo de você, mas ainda assim, muito longe de você.
As técnicas de meditação são para fazer, porque você está acostumado a fazer alguma coisa - até meditar é fazer alguma coisa; mesmo sentar-se silenciosamente é fazer alguma coisa, até mesmo não fazer nada é uma espécie de fazer. Assim, na superfície, todas as técnicas de meditação são para fazer. Mas, mais profundamente, elas não são, porque se você for bem sucedido nelas o fazer desaparece.
No começo, as técnicas são meditações; no final, você rirá - as técnicas não são meditações. Meditação é uma qualidade totalmente diferente de ser, não tem nada a ver com nenhum fazer, com nenhuma técnica.


Como escolher uma meditação

Desde o início, encontre logo algo que o atraia.
A meditação não deve ser um esforço. Se for forçada estará condenada desde o começo. Uma coisa forçada nunca o deixa natural. Não há necessidade de criar conflitos desnecessários. A mente tem uma capacidade natural para meditar quando você lhe dá objetos que a atraiam.
Lembre-se sempre: tudo o que você gosta pode penetrá-lo profundamente. O gostar simplesmente mostra que algo lhe serve; que o ritmo disso está em sintonia com você: existe uma harmonia entre você e o método. E o método certo lhe dará o clique. Algo explode em você, e então você sabe: “Este método é para mim!”. Então, escolha um método, brinque com ele por pelo menos três dias. Se ele lhe der uma sensação de afinidade, de bem-estar, é porque este é para você.
E, ao gostar de um método não se torne avarento, entre nesse método tanto quanto puder. Poderá usá-lo uma ou até duas vezes por dia. Quanto mais o usar, mais gostará dele. Só abandone um método quando o prazer tiver desaparecido; então sua função estará terminada. Procure outro método. Nenhum deles pode levá-lo até o fim do caminho. Nessa viagem, você terá que trocar de trem muitas vezes. Um método o leva até um certo estado. Além daí, não serve mais, já está gasto.
Portanto, duas coisas tem que ser lembradas: quando você gostar de um método entre nele o mais profundamente possível, mas nunca fique muito apegado, pois um dia terá que abandoná-lo. Se você se apegar demais a um método, será como uma droga: você não poderá deixá-lo. Não estará mais gostando - ele não estará lhe dando mais nada - mas terá se tornado um hábito. Então você poderá continuar, mas estará se movendo em círculos, não irá além.


Por isso deixe que o prazer seja o critério. Se houver prazer continue, até a última gota de prazer, continue. Um método deve ser totalmente espremido, nenhum suco deve ser deixado... nem mesmo uma gota. E depois seja capaz de abandoná-lo. Escolha algum outro método que lhe dê prazer novamente.
Não é necessário fazer muitas meditações, porque você pode fazer coisas contraditórias e, então o sofrimento surgirá. Escolha duas meditações e permaneça com elas. Na verdade é melhor que escolha uma só. Repita muitas vezes uma que lhe sirva, assim ela irá cada vez mais fundo. Se você experimentar muitas coisas - um dia uma coisa, outro dia outra - ou inventar por si mesmo, poderá criar muita confusão.
E antes de você começar a fazer uma técnica, certifique-se se você realmente entendeu como fazê-la corretamente. Se você se sentir confuso e tiver dúvidas de como é a técnica, é melhor não fazê-la.
Meditações não são divertimentos, algumas vezes podem ser perigosas. Você está jogando com um mecanismo muito sutil da mente. Às vezes, uma pequena coisa que você estava fazendo sem estar consciente pode se tornar perigosa. Por isso nunca tente inventar e nunca faça sua própria miscelânea de meditações. Escolha no máximo duas e experimente-as por algumas semanas.

*Texto extraído do site : www.humaniversidade.com.br/meditacoes

* Meditação Giro SUFI ...

Inspirada no sufismo e adaptada pelo mestre indiano Osho, esta meditação é praticada com o intuito de aumentar a capacidade de experenciar espaços internos de nosso ser.
É uma técnica de meditação que engloba atividade e passividade. Nesta prática você aprende a soltar o estresse, se entregar à sua própria energia e desbloquear tensões profundas.
Na atividade você se torna o seu próprio centro, o centro do ciclone da sua vida.
Na passividade você descobre o mundo interno do seu ser se movendo e você está parado, silencioso.

“Num ciclone, há um centro que não é perturbado. Exatamente no centro, não há ciclone; e um ciclone não pode existir sem um centro silencioso. (...) Lembre disso: nada pode existir sem o seu oposto. O oposto é necessário. Sem isso, não há possibilidade de existir. Se não houvesse dentro de você um centro que permanece não perturbado, nenhuma perturbação poderia lhe acontecer.”

(OSHO, sobre o “centro do ciclone”)



“O giro é uma forma de zikr, poderíamos dizer também uma forma de oração. A palavra zikr em árabe significa lembrar. Zikr é um processo de buscar a lembrança de Deus e uma das formas de fazer isso é através do sama, chamado por vocês de giro. Tudo gira no universo, as galáxias em torno de um centro de conglomerado de galáxias, as estrelas em torno do centro galáctico, os planetas em torno dos sóis, a lua em torno da terra, o sangue através do nosso corpo, os elétrons ao redor do átomo, em tudo há movimento, nas ruas, nas estradas, nos escritórios, nos meios eletrônicos, no giro ou sama, buscamos nos sintonizar nosso movimento com o movimento in.

*Texto extraído do site : www.espaself.com.br



* Silêncio ...




No instante de um pensamento,
Minha mente turbulenta chegou a um descanso.

O interior e o exterior,
Os sentidos e seus objetos,
São completamente lúcidos.

Em uma volta completa,
Esmaguei a grande vacuidade.

As dez mil manifestações
Surgem e desaparecem
Sem qualquer razão.


*Texto retirado do site: www.dharmanet.com.br ( Han-shan)

Poema do Zazen



Fazendo zazen calmamente no dôjô,
Colocando de lado todos os pensamentos negativos,
Obtendo nada além de uma mente sem desejos —
Esta alegria está além do paraíso.

O mundo corre atrás de fama e honra,
Roupas bonitas e conforto,
Mas estes prazeres não são a verdadeira paz —
Você corre e permanece insatisfeito até a morte.

Vista o kesa e o kimono preto e pratique o zazen,
Concentre-se com determinação —
Quer esteja quieto ou em movimento,
Veja com seus olhos a profunda sabedoria interior.

Observe e conheça intimamente
O verdadeiro aspecto de toda ação e de toda a existência —
Seja capaz de observar o equilíbrio,
Compreenda e conheça com uma mente que está totalmente calma

Se você é assim,
Sua dimensão espiritual —
A mais elevada no mundo —
Estará além de qualquer comparação.


*Mãos em prece*



*Texto retirado do site: www.dharmanet.com.br/zen/poema.htm

* Reflexão . . .



É tão lindo amanhecer do dia,

É tão bonito o cantar dos passarinhos.


Todas cores que clareiam nosso dia,

Nos dão mais força para vencer nossos momentos.


Tem perfume nessas flores do jardim,

Com o amor os irmãos vão aparecendo.


Com a verdade, as coisas vão acontecendo,

Tudo conforme o astral deste momento.


O dia que vai se passar agora,

Traz na noite o brilho das estrelas.


Cada um que reflita por si mesmo,

O seu grau na evolução de nossa espécie.


*Música de Paulo Brasil - Cantar dos Passarinhos*


*Tudo Passa ...


Na vida tudo passa
Não importa o que tu faça
O que te fazia rir
Hoje não tem mais graça
Tudo muda
Tudo troca de lugar
O filme é o mesmo
Só o elenco que tem que mudar
Que alterar pra poder se encaixar
Se não for pra ser feliz
É melhor largar
Então se ligue
E busque felicidade
Pra existir história
Tem que existir verdade
Numa estrela cadente
O sonho se faz presente
No compasso do batuque
De um coração doente
A fera ta ferida
Mas não ta morta
Deus fecha a janela
Mas deixa aberta a porta.

Porque o sol
Não se tampa com uma peneira
Pra quem já ta molhado
Um pingo é besteira
Renovo minha força
Vendo o sol se pôr
Pensamento longe
Renovo meu amor
Minha voz faz eco
É como a tristeza que eu veto
Não importa qual o papo
O papo aqui tem que ser reto
E cada chaga
Que a gente traz na alma
É a confirmação
De que a ferida sara
E se restaura,
Já foi cicatrizada
Eleve suas mãos pros céus
Que tua alma tá blindada
Pois ninguém vive conto de fadas
Prefiro meu degrau
Do que a sua escada

Que por sinal
É pra subir e pra descer
Um degrau de cada vez
É assim que tem que ser
Tá entendendo
O que eu to falando?
Caiu a ficha
Ou ainda ta boiando?
Minhas palavras pairam pelo ar
E o meu show
Tem que continuar
Por isso eu continuo
No rap eu destruo
Como dizia Ali
Dou ferroadas e flutuo
Que nem no ringue
Tem que ter molejo
Na minha criação
A força vence o medo

Sem querer controlar
O que sinto
Vivo sem deixar sombras no tempo

Então se ligue
Busque felicidade
Pra existir história tem que existir verdade
Então se ligue...
Pra existir história tem que existir verdade


*Música: Tudo Passa Túlio Deck e Di Ferrero

* Os Nove Estágios da Concentração Meditativa



Existem nove níveis de concentração meditativa. Os primeiros são os quatro dhyanas, que são concentrações no reino da forma [sânsc. rupadhatu, rupaloka]. Os cinco níveis seguintes pertencem à dimensão sem forma [sânsc. arupadhatu, arupaloka]. Quando praticamos o primeiro dhyana, ainda estamos pensando. Nos outros oito níveis, o pensar dá lugar a outras energias. A concentração na dimensão sem forma também é praticada por outras tradições, mas fora do buddhismo sua finalidade geralmente é a de escapar do sofrimento e a de não atingir a liberação, que surge quando o sofrimento é compreendido. Quando você usa concentração para fugir de si mesmo ou de sua situação, está praticando a concentração errônea. Às vezes, precisamos escapar de nossos problemas para termos um pouco de alívio mas, mais cedo ou mais tarde, será preciso retornar e enfrentar aquilo que evitamos. A concentração mundana procura a fuga. A concentração supramundana busca a verdadeira libertação.

Praticar o samadhi é viver com profundidade cada momento que nos é dado. Samadhi significa concentração. Para podermos nos concentrar, temos de estar conscientes, totalmente presentes e conscientes do que acontece. A atenção plena gera a concentração. Quando estamos profundamente concentrados, iso significa que estamos absorvidos no momento. Nos tornamos o momento presente. É por isso que o samadhi às vezes é traduzido como "absorção". A atenção plena correta e a concentração correta nos elevam acima dos reinos dos prazeres dos sentidos e dos desejos, tornando-nos mais leves e mais felizes. Nosso mundo já não é tão grosseiro e pesado — o reino dos desejos [sânsc. kamadhatu, kamaloka] —, mas é o reino da materialidade sutil, ou o reino da forma [sânsc. rupadhatu, rupaloka].

No reino da forma, existem quatro níveis de dhyana. Através desses quatro níveis, a atenção plena, a concentração, a alegria, a felicidade, a paz e a equanimidade continuam a crescer. Depois do quarto dhyana, o praticante penetra em uma experiência mais profunda de concentração — os quatro dhyanas sem forma — em que é possível enxergar a realidade com maior profundidade. Aqui, o desejo sensual e a materialidade revelam sua natureza ilusória e deixam de ser obstáculos. A pessoa começa finalmente a enxergar a natureza impermanente, impessoal e interdependente do mundo fenomênico. A terra, a água, o ar, o fogo, o espaço, o tempo, o nada, e as percepções, são todos interdependentes, necessitam uns dos outros para existir. Nada pode existir por si mesmo, independente do resto.

O objeto do quinto nível de concentração é o espaço ilimitado. Quando começamos a praticar este tipo de concentração, tudo parece ser espaço. Mas à medida que aprofundamos a prática, vemos que o espaço na verdade é composto de elementos "não-espaço", como terra, água, ar, fogo e consciência, e só existe neles. Considerando-se que o espaço é apenas um entre os seis elementos que compõem todas as coisas materiais, concluímos que ele não tem existência independente. De acordo com os ensinamentos de Buddha, nada tem existência separada. Portanto, o espaço é tudo o que é interdependente, sendo totalmente dependente dos outros cinco elementos.

O objeto do sexto nível de concentração é a consciência ilimitada. Inicialmente, vemos apenas consciência em tudo, mas aos poucos começamos a perceber que a consciência também é terra, água, ar, fogo e espaço. Tudo o que é verdadeiro em relação ao espaço também é verdadeiro em relação à consciência.

O objeto do sétimo nível de concentração é o nada. Com a percepção normal, vemos flores, frutas, bules e mesas, e achamos que eles existem independentemente uns dos outros. Mas quando observamos essa realidade mais profundamente, vemos que a fruta está dentro da flor, e que a flor, a nuvem e a terra estão dentro da fruta. Ao ultrapassarmos as aparências externas ou sinais, chegamos à "ausência de sinais". Primeiro pensamos que os membros de nossas família são separados uns dos outros. Você é como é porque eu sou como sou. Percebemos a conexão íntima que existe entre as pessoas, e passamos a funcionar além dos sinais. Antigamente chegávamos que o universo fosse povoado por milhões de entidades separadas. Agora entendemos a total "irrealidade dos sinais".

O oitavo nível de concentração é um nível onde não há nem percepção nem ausência de percepção. Reconhecemos que tudo é produzido por nossas percepções, que são, ao menos parcialmente, incorretas. Assim, entendemos que não devemos acreditar inteiramente em nossa forma anterior de ver o mundo, e buscamos um contato mais direto com a realidade. Certamente, não podemos nos impedir de perceber, mas agora pelo menos já sabemos que a "percepção" significada a percepção de um sinal. uma vez que já não mais acreditamos na realidade dos sinais, nossa percepção se transforma em sabedoria. Ultrapassamos os sinais (não-percepção), mas não nos transformamos em seres desprovidos de percepção (sem não-percepção).

O nono nível de concentração chama-se cessação. Cessação, neste sentido, significa a cessação da ignorância contida em nossas sensações e percepções, e não a cessação das sensações e percepções em si. É aqui neste nível de concentração que emerge o insight, ou verdadeira compreensão.


(Thich Nhat Hanh. The heart of the Buddha's teaching - transforming suffering
into peace, joy, and liberation: the four noble truths, the noble eightfold path
and other basic Buddhist teachings. Broadway Books: New York, 1999.)

* A Essência dos Ensinamentos do Buda


Parar, Acalmar-se, Descansar e Curar-se

Existe uma história zen sobre um homem e um cavalo. O cavalo está galopando rapidamente, e parece que o homem que cavalga se dirige a algum lugar importante. Outro homem, em pé ao lado da estrada, grita: "Aonde você está indo?" e o homem a cavalo responde: "Não sei. Pergunte ao cavalo!" Esta é a nossa história. Estamos todos sobre um cavalo, não sabemos aonde vamos e não conseguimos parar. O cavalo é a força de nossos hábitos que nos puxa, e somos impotentes diante dela. Estamos sempre correndo, e isso já se tornou um hábito. Estamos acostumados a lutar o tempo todo, até mesmo durante o sono. Estamos em guerra com nós mesmos, e é fácil declarar guerra aos outros também.

Precisamos aprender a arte de fazer cessar — parar nosso pensamento, a força de nossos hábitos, nossa desatenção, bem como as emoções intensas que nos regem. Quando uma emoção nos assola, ela se assemelha a uma tempestade, que leva consigo a nossa paz. Nós ligamos a TV e depois a desligamos, pegamos um livro e depois o deixamos de lado. O que podemos fazer para interromper este estado de agitação? Como podemos fazer cessar o medo, o desespero, a raiva e os desejos? É simples. Podemos fazer isso através da prática da respiração consciente, do caminhar consciente, do sorriso consciente e da contemplação profunda - para sermos capazes de compreender. Quando prestamos atenção e entramos em contato com o momento presente, os frutos que colhemos são a compreensão, a aceitação, o amor e o desejo de aliviar o sofrimento e fazer brotar a alegria.

Mas a força do hábito costuma ser mais forte do que nossa vontade. Dizemos e fazemos coisas que não queremos e depois nos arrependemos. Causamos sofrimento a nós mesmos e aos outros, e de forma geral produzimos grande quantidade de destruição. Podemos ter a firme intenção de nunca mais fazer isso, mas sempre acabamos fazendo de novo. Por quê? Porque a força do hábito "vashana" acaba vencendo e nos levando de roldão.

Precisamos da energia da atenção plena para perceber quando o hábito nos arrasta, e fazer cessar esse comportamento destrutivo. Com atenção plena, temos a capacidade de reconhecer a força do hábito a cada vez que ela se manifesta. "Alô força do hábito, sei que você está aí!" Nessa altura, se conseguirmos simplesmente sorrir, o hábito perderá grande parte de sua força. A atenção plena é a energia que nos permite reconhecer a força do hábito e impedi-la de nos dominar.

Por outro lado, o esquecimento ou negligência é o oposto.

Tomamos uma xícara de chá sem sequer perceber o que estamos fazendo. Sentamo-nos com a pessoa que amamos mas não percebemos que a pessoa está ali. Andamos sem realmente estar andando. Estamos sempre em outro lugar, pensando no passado ou no futuro. O cavalo dos nossos hábitos nos conduz, e somos prisioneiros dele. Precisamos deter este cavalo e resgatar nossa liberdade. Precisamos irradiar a luz da atenção plena em tudo o que fizermos, para que a escuridão do esquecimento desapareça. A primeira função da meditação — shamatha — é fazer parar.

A segunda função da shamatha é acalmar. Quando sofremos uma emoção forte, sabemos que talvez seja perigoso agir sob sua influência, mas não temos força nem clareza suficientes para nos abstermos. Precisamos aprender a arte de respirar, de inspirar e expirar, parando tudo o que estamos fazendo e acalmando nossas emoções. Precisamos aprender a nos tornar mais estáveis e firmes, como se fôssemos um carvalho, e não nos deixar arrastar pela tempestade de um lado para outro. O Buddha ensinou uma variedade de técnicas para nos ajudar a acalmar corpo e mente, e considerar a situação presente em toda a sua profundidade. Essas técnicas podem ser resumidas em cinco estágios:



  1. Reconhecimento: se estamos zangados, dizemos "reconheço que a raiva está dentro de mim".
  2. Aceitação: quando estamos zangados, não negamos a raiva. Aceitamos aquilo que está presente em
  3. Acolher: abraçamos a raiva como faz uma mãe com o filho que chora. Nossa atenção plena acolhe a emoção, e só isso já é capaz de acalmar a raiva e a nós mesmos.
  4. Olhar em profundidade: quando nos acalmamos o suficiente, conseguimos observar profundamente para entender o que provocou a raiva, ou seja, o que está fazendo o bebê chorar.
  5. Insight: o fruto do olhar profundo é a compreensão das causas e condições, tanto primárias quanto secundárias, que provocaram a raiva e fizeram nosso bebê chorar. Talvez ele esteja com fome. Talvez o alfinete da fralda o esteja machucando. Talvez nossa raiva tenha surgido quando um amigo nos falou em um tom ofensivo, mas de repente nos lembramos de que essa pessoa não está bem hoje porque seu pai está muito doente. Continuamos a refletir dessa forma até compreendermos a causa de nosso atual sofrimento. A compreensão nos dirá o que fazer ou não fazer para mudar a situação.

Depois de nos acalmarmos, a terceira função da shamatha é o repouso. Suponha que alguém nas margens de um rio joga uma pedra para o ar e a pedra cai no rio. A pedra afunda lentamente e chega ao fundo do rio sem esforço algum. Depois que a pedra chega ao fundo do rio, ela descansa, deixando que a água passe por ela. Quando sentamos para meditar podemos nos permitir repousar da mesma forma que essa pedra. Podemos nos deixar afundar naturalmente, na posição sentada — repousando, sem fazer esforço. Temos que aprender a arte de repousar, permitindo que nosso corpo e nossa mente descansem. Se tivermos feridas em nosso corpo e em nossa mente precisamos repousar para que elas possam por si só se curar.

O ato de se acalmar produz o repouso, e o descanso é um pré-requisito para a cura. Quando os animais selvagens estão feridos, eles procuram um lugar escondido para deitar, e descansam completamente por muitos dias. Não pensam em comida nem em mais nada. Apenas descansam, e com isso obtêm a cura de que precisam. Quando nós seres humanos ficamos doentes, nos preocupamos o tempo todo. Procuramos médicos e remédios, mas não paramos. Mesmo quando vamos para a praia ou para as montanhas com a intenção de descansar, não chegamos realmente a repousar, e voltamos mais cansados do que partimos. Temos que aprender a repousar. A posição deitada não é a única posição de descanso que existe. Podemos descansar muito bem durante meditações sentados ou caminhando. A meditação não deve ser um trabalho árduo. Simplesmente permita que seu corpo e sua mente descansem, como o animal no mato. Não lute. Não há necessidade de fazer nada nem realizar nada. Eu estou escrevendo um livro, mas não estou lutando. Estou descansando. Por favor, leiam este livro de uma forma alegre e relaxante. O Buddha disse: "Meu Dharma é a prática do não-fazer."1 Pratiquem de uma forma que não seja cansativa, mas que seja capaz de proporcionar descanso ao corpo, às emoções e à consciência. Nosso corpo e mente sabem curar a si mesmos se lhes dermos uma oportunidade para isso.

Parar, acalmar-se e descansar são pré-requisitos para a cura. Se não conseguirmos parar, nosso ritmo de destruição simplesmente vai prosseguir. O mundo precisa imensamente de cura. Os indivíduos, comunidades e países estão cada vez mais necessitados de cura.


(Thich Nhat Hanh. A essência dos ensinamentos de Buda:
como transformar o sofrimento em paz, alegria e liberação.

Coleção Arco do tempo. Tradução de Anna Lobo.

* Rio dos Sentimentos . . .



Transformando os sentimentos


O primeiro passo ao lidar com os sentimentos é reconhecer cada sentimento no instante em que surge. O meio para isso é a plena consciência. No caso do medo, por exemplo, você recorre à plena consciência, olha para o medo e o reconhece como medo. Você sabe que o medo brotou de você mesmo e que a plena consciência também brotou de você mesmo. Os dois estão em você, não em luta, mas um cuidando do outro.

O segundo passo consiste em se tornar uno como sentimento. Melhor não dizer, "Vá embora, Medo. Não gosto de você. Você não é eu." Muito mais eficaz é dizer, "Oi, Medo. Como é que você está hoje?" Em seguida, você pode estimular esses seus dois aspectos, a plena consciência e o medo, a se cumprimentarem como amigos e a se unirem. Isso pode parecer assustador, mas, como você já sabe que você é mais do que seu medo, não é preciso se amedrontar. Desde que sua mente esteja alerta, ela fará companhia ao seu medo. A prática fundamental é nutrir a plena consciência com a respiração consciente, para mantê-la alerta, cheia de vida e força. Embora no inicio sua plena consciência possa não ser muito potente, se você a alimentar, ela se tornará mais forte. Contanto que a sua consciência esteja plena e presente, você não será submerso pelo medo. Na realidade, você começará a transformá-lo no exato instante em que dentro de si der à luz a percepção.

O terceiro passo é o de acalmar o sentimento. Como a consciência plena está cuidando bem do seu medo, ele começa a acalmar-se. "Inspirando, acalmo as atividades do corpo e da mente." Você acalma seu sentimento só por estar com ele, como uma mãe segurando ternamente o filhinho que chora. Ao sentir a ternura da mãe, o neném se acalma e pára de chorar. A mãe é sua mente alerta, nascida das profundezas da sua consciência, e ela tratará do sentimento da dor. A mãe que segura o bebê forma uma unidade com ele. Se a mãe estiver pensando em outras coisas, a criancinha não se acalmará. A mãe tem de abandonar as outras coisas e apenas segurar seu filhinho. Por isso, não evite seu sentimento. Não diga, "Você não é importante. Você é só um sentimento." Passe a formar uma unidade com ele. Você pode dizer, "Expirando, acalmo meu medo."

O quarto passo é largar o sentimento, soltá-lo. Graças à sua calma, você está à vontade, mesmo em meio ao medo; e sabe que esse medo não vai crescer e se transformar em algo esmagador. Quando você se descobre capaz de tomar conta do seu medo, ele já está reduzido a um mínimo, tornando-se mais brando e menos desagradável. Agora você pode sorrir para ele e deixá-lo partir, mas por favor não pare por aqui. Acalmar e largar um sentimento são apenas curas para os sintomas. Você agora tem a oportunidade de se aprofundar e trabalhar na transformação da raiz do seu medo.

O quinto passo é olhar profundamente. Você examina em profundidade o seu bebê — seu sentimento de medo — para ver o que está errado, mesmo depois que o bebê parou de chorar, mesmo depois que o medo se foi. E impossível segurar uma criança no colo o tempo todo. Por isso, você deve examiná-la para ver a causa do que está errado. Com esse exame, você verá o que o ajudará a começar a transformar o sentimento. Você perceberá, por exemplo, que seu sofrimento tem muitas causas, internas e externas ao seu corpo. Se há algo de errado em volta dele, se você conserta a situação, com carinho e cuidado, ele se sentirá melhor. Ao examinar seu bebê, você verá os elementos que o estão fazendo chorar. Ao vê-los, você saberá o que fazer e o que não fazer para transformar o sentimento e se sentir livre.

Esse processo é semelhante ao da psicoterapia. Em companhia do paciente, o terapeuta observa a natureza da dor. Muitas vezes, o terapeuta pode revelar causas de sofrimento que se originam da forma pela qual o paciente encara a vida, das opiniões que ele tem sobre si mesmo, sobre a sua cultura e o mundo em geral. O terapeuta examina esses pontos de vista e essas opiniões com o paciente, e juntos eles colaboram para libertá-lo daquele tipo de prisão em que estava. No entanto, o esforço do paciente é crucial. O professor deve trazer à luz o professor que existe dentro do aluno; e o psicoterapeuta deve trazer à luz o psicoterapeuta que está no íntimo do seu paciente. O "psicoterapeuta interno" do paciente poderá então trabalhar em tempo integral de uma forma muito eficaz.

O terapeuta não trata do paciente simplesmente lhe repassando um outro conjunto de opiniões. Ele tenta ajudar o paciente a perceber que tipos de idéias e de crenças levaram ao seu sofrimento. Muitos pacientes querem se ver livres dos sentimentos dolorosos, mas não querem se livrar das opiniões, dos pontos de vista que são as verdadeiras raízes dos seus sentimentos. Portanto, o terapeuta e o paciente têm que trabalhar juntos para ajudar o paciente a ver as coisas como elas são. O mesmo vale para quando recorremos à plena consciência para transformar nossos sentimentos. Depois de reconhecermos o sentimento, de nos tornarmos unos com ele, de o acalmarmos e de o largarmos, podemos examinar suas causas em profundidade. Elas muitas vezes se baseiam em percepções incorretas. Assim que compreendemos as causas e a natureza dos nossos sentimentos, eles começam a se transformar.


(Thich Nhat Hanh. Paz a cada passo: como manter a mente desperta em seu dia-a-dia.
Consultoria de coleção de Alzira M. Cohen, tradução de Waldéa Barcellos,
prefácios de S.S. o Dalai Lama e Odete Lara. Coleção Arco do Tempo.
Rio de Janeiro: Rocco, 1993. Pág. 73-79.

* Meditação Zazen . . .


Por Monja Coen, colunista do site e missionária oficial da tradição Soto Shu – Zen Budismo com sede no Japão.

Procure um local tranquilo, nem claro ou escuro demais, não muito quente nem frio.

Há várias maneiras de sentar-se: posição das bermudas, meia lótus, lótus completa, banquinho, cadeira. Em qualquer uma delas é importante que a coluna vertebral seja mantida ereta. O queixo um pouco para baixo, de forma que a região cervical fique reta. Verifique se seu corpo está centrado, movendo da esquerda para a direita, como um pêndulo – de movimentos largos a movimentos menores e pare exatamente em seu próprio centro de equilíbrio.

Perceba se as orelhas ficam em linha com os ombros e o nariz em linha com o umbigo. Esvazie os pulmões, soltando todo o ar profundamente pela boca, aproximadamente três vezes. Relaxe qualquer parte do corpo onde sinta tensão. Em seguida, coloque as mãos no mudra cósmico (mão direita embaixo, com a palma voltada para cima e a costa dos dedos da mão esquerda repousando na palma dos dedos da direita, mantendo a mão esquerda com a palma para cima. Encoste levemente os dois polegares, como se houvesse uma finíssima folha de seda entre eles). Perceba que suas mãos estarão formando uma elipse, assim como os planetas em torno do Sol – o cosmos em suas mãos.

Em seguida coloque a ponta da língua no palato superior, tocando de leve atrás dos dentes frontais. Isto cria um canal de comunicação de energia ao mesmo tempo em que evita muita salivação.

Mantenha os olhos entreabertos, pousados cerca de um metro e meio de distância num ângulo de 45 graus.

Assim, sem pensar e sem não-pensar, sente-se calmamente por alguns minutos. Alguns ficam em zazen por 40 minutos, outros por 30 ou mesmo 20 minutos. De qualquer maneira adapte à sua realidade. Para quem nunca praticou nenhuma forma de meditação mesmo cinco minutos pode ser um bom tempo. Não tenha pressa em querer sentar por longos períodos.

Tendo assim assentado corpo e mente, perceba sua respiração. Sinta se está sendo abdominal (ao inalar o abdome se expande ao exalar se contrai) ou torácica (a caixa torácica se expande e se contrai). Perceba seus batimentos cardíacos. Ouça todos os sons, próximos e distantes. Sinta as fragrâncias da sala, do local (pode ser ao ar livre). Perceba o ar, sua textura, sua temperatura. A luz e a sombra que se formam onde seus olhos estão pousados são também percebidas. Verifique sua postura, a posição das mãos, da coluna, da língua e oxigene áreas de tensão. Perceba seus pensamentos. Como se formam e como desaparecem. Veja se pensa em formas, palavras, música, cores, imagens. Qualquer emoção que surja deve ser notada. Assim como seu término. O mesmo para memórias. Entretanto, não fique pensando apenas, nem apenas percebendo, pois isto ainda está no plano da dualidade. Torne-se um com o uno sendo a respiração, a postura correta e a vida do universo em constante fluir.

Um momento de zazen é um momento de Buda.

*Um Texto de William Shakespeare


Um dia você aprende que...

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.

E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você é na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você mesmo pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

* Ser Livre ...



Toda liberdade tem um preço.
Às vezes, alto demais para que possamos alcançá-la.
Aquele que quiser ser livre
Tem que ser muito forte,
tem que colocar seu anseio de liberdade
acima até de si próprio.

Ser livre não é correr atrás de um sonho,
mas sim realizá-lo.
Ser livre não é ficar olhando a vida passar,
mas sim correr junto dela.
Ser livre é enfrentar cada desafio de prisão
e fugir deles.
Ser livre é olhar para seu interior e dizer:
Eu consegui, eu cheguei lá.

Mesmo que ao dizer isso
tenha lágrimas escorrendo pela face.
Lágrimas que traduzem a alegria de ser livre,
ao mesmo tempo que nos lembram o preço
que pagamos pela liberdade conquistada.

Ser livre, um caminho sofrido,
cuja recompensa encontramos em seu final.
Quando conquistamos, com nosso esforço,
o direito de exercer a nossa liberdade de nosso modo,
e não mais percorrendo o caminho traçado por outros.

Ser livre é um direito de opção que nos pertence.
Não podemos deixar escapar de nossas mãos
a chance de SER LIVRE....

(Texto de Suzana Motta)

*Ser Verdadeiro*


Hoje o dia está mais lindo

Canto alto estou afim

Coração bate no peito

O Amor está em mim


Ser Verdadeiro no que pensa

No que diz e no que sente

É o brilho mais profundo

Do Ser-Humano inteligente


Superar todas as crises

Com muita Paz e muito Amor

Ser viajante neste mundo

É Evoluir Superior


Estou Feliz comigo mesmo

Estou vivendo com Amor

Compartilho a minha vida

Com quem quiser viver no Amor


Música: Paulo Brasil-Ser Verdadeiro